Falando com o Coração
Algumas
vezes quando tentamos traduzir nossas emoções em palavras elas acabam
se perdendo e nos enrolamos para dizer o que de fato queremos escolhendo
as palavras erradas na hora de colocar os sentimentos para fora.
Ao passo que falamos e ouvimos a nossa própria voz, já sabemos que não era exatamente isso o que deveria ser dito, que aquilo não traduz o que gostaríamos de falar, e que quanto mais tentamos nos explicar mais nos distanciamos do que queríamos dizer. Percebemos na fisionomia daquele que nos escuta e em sua reação que a comunicação não aconteceu. Entre o que sentimos, o que dissemos e o que o outro entendeu ficou uma lacuna que por mais que tentemos não conseguimos preencher.
Essa falha de comunicação acontece principalmente porque muitas vezes não colocamos o nosso coração naquilo que estamos falando. Queremos dizer uma coisa mas não queremos dizer aquilo exatamente como pensamos, então procuramos palavras alternativas que possam “dar a entender” o que queremos, só que nem sempre quem nos escuta entende, e é justamente ai que a confusão começa. Quando não dizemos claramente o que pensamos abrimos uma porta para que o outro possa entender e interpretar o que dissemos a seu modo.
Normalmente agimos assim porque queremos nos preservar não revelando ao outro tudo que vai dentro de nós, falamos mas só até certo ponto, mais do que isso nos sentimos expostos, ou seja, damos as informações pela metade e esperamos que o outro compreenda o todo, quando isso não acontece nos frustramos.
Outra situação muito comum é tentar antecipar como o outro vai reagir, o que vai pensar e dizer, e por acreditar que sabemos como o outro vai se comportar conduzimos a conversa condicionada a esse prejulgamento, sem expor o que sentimos com transparência, oferecemos uma versão adaptada do que de fato gostaríamos de dizer.
Se queremos que alguém nos escute com a alma, será preciso falar com o coração, sem meias palavras, sem dar a volta no assunto, sem esperar que o outro adivinhe aquilo que não foi falado. Seja sincero e claro com o que você pensa, transparente e verdadeiro com o que sente, só assim o outro vai saber exatamente o que você quer, o que espera, o que te faz feliz ou não, do que gosta ou não gosta. Perceba que quando você exterioriza com clareza suas opiniões e sentimentos não deixa espaço para dúvidas e interpretações erradas, evitando assim qualquer mal entendido.
Somente quando falamos com o coração conseguimos exteriorizar verdadeiramente a nossa essência. Harmonizando o que pensamos, sentimos e transmitimos, permitimos ao outro um melhor entendimento a nosso respeito e compreensão do que nos vai na alma.
Seja qual for a conversa que você precisa ter, respire fundo e comece sempre falando com o coração...
(Maisa Baria)
Ao passo que falamos e ouvimos a nossa própria voz, já sabemos que não era exatamente isso o que deveria ser dito, que aquilo não traduz o que gostaríamos de falar, e que quanto mais tentamos nos explicar mais nos distanciamos do que queríamos dizer. Percebemos na fisionomia daquele que nos escuta e em sua reação que a comunicação não aconteceu. Entre o que sentimos, o que dissemos e o que o outro entendeu ficou uma lacuna que por mais que tentemos não conseguimos preencher.
Essa falha de comunicação acontece principalmente porque muitas vezes não colocamos o nosso coração naquilo que estamos falando. Queremos dizer uma coisa mas não queremos dizer aquilo exatamente como pensamos, então procuramos palavras alternativas que possam “dar a entender” o que queremos, só que nem sempre quem nos escuta entende, e é justamente ai que a confusão começa. Quando não dizemos claramente o que pensamos abrimos uma porta para que o outro possa entender e interpretar o que dissemos a seu modo.
Normalmente agimos assim porque queremos nos preservar não revelando ao outro tudo que vai dentro de nós, falamos mas só até certo ponto, mais do que isso nos sentimos expostos, ou seja, damos as informações pela metade e esperamos que o outro compreenda o todo, quando isso não acontece nos frustramos.
Outra situação muito comum é tentar antecipar como o outro vai reagir, o que vai pensar e dizer, e por acreditar que sabemos como o outro vai se comportar conduzimos a conversa condicionada a esse prejulgamento, sem expor o que sentimos com transparência, oferecemos uma versão adaptada do que de fato gostaríamos de dizer.
Se queremos que alguém nos escute com a alma, será preciso falar com o coração, sem meias palavras, sem dar a volta no assunto, sem esperar que o outro adivinhe aquilo que não foi falado. Seja sincero e claro com o que você pensa, transparente e verdadeiro com o que sente, só assim o outro vai saber exatamente o que você quer, o que espera, o que te faz feliz ou não, do que gosta ou não gosta. Perceba que quando você exterioriza com clareza suas opiniões e sentimentos não deixa espaço para dúvidas e interpretações erradas, evitando assim qualquer mal entendido.
Somente quando falamos com o coração conseguimos exteriorizar verdadeiramente a nossa essência. Harmonizando o que pensamos, sentimos e transmitimos, permitimos ao outro um melhor entendimento a nosso respeito e compreensão do que nos vai na alma.
Seja qual for a conversa que você precisa ter, respire fundo e comece sempre falando com o coração...
(Maisa Baria)
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